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Gás de cozinha terá reajuste a partir do dia 1º de setembro

Botijão de gás com 13 quilos que custa hoje R$ 50 pode chegar a R$ 55

 Publicado em  29/08/2014 às 10h40  Indaiatuba  Cidades


O preço do gás de cozinha vai aumentar, em média, 10% a partir da próxima segunda-feira, dia 1º de setembro. O preço não é tabelado e cada revenda cobra o valor de acordo com seus custos. O botijão de gás com 13 quilos que custa hoje R$ 50 pode chegar a R$ 55. 
 
A gerente da revenda da Ultragaz da kennedy, Nathália Romani Colliaso, revela que o aumento pode prejudicar o estabelecimento. “O reajuste pode refletir de forma negativa, uma vez que os clientes podem fazer uso de outros meios de energia, como a elétrica, no caso do uso do microondas, e então consumir menos o nosso produto”, explica. Ainda de acordo com a gerente, a empresa chega a vender cerca de 2,5 mil botijões de 13 quilos por mês.
 
O reajuste é realizado anualmente, geralmente no mês de setembro. Dia 1° de setembro é a data-base de reajuste salarial da categoria de trabalhadores de revendas de Gás LP, ocasionando um inevitável aumento de custos para as distribuidoras, com eventual impacto na formação dos preços ao consumidor final.
 
Segundo uma funcionária da revendedora Liguigas, que preferiu não se identificar, o botijão de gás de cozinhas estará mais caro a partir do dia 1º de setembro. “Mas não sei informar de quanto será esse reajuste”, explica. 
 
Carla Sampaio, 38 anos, vende doce e bolos há 5 anos e acredita que o aumento irá prejudicar as suas vendas e o seu lucro. “Esse ano já reajustei o preço dos meus doces e bolos e por isso não poderei repassar o aumento do gás para meus clientes. Com isso, a minha margem de lucro será menor, o que vai prejudicar o meu orçamento”, disse.
 
Quem determina o aumento é o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeitos de Petróleo (Sindigás) juntamente com o Siregás. Em nota o Sindigás esclarece que “os preços do Gás LP são livres em todos os elos da cadeia. Não há tabelamento e, por isso, os preços sofrem variações para cima e para baixo de maneira não uniforme. As distribuidoras associadas não reportam ao Sindicato qualquer aumento ou baixa de preço. Contudo, não há qualquer indicativo de reajuste de preços generalizado”.
 
O Sindicato aconselha os consumidores a pesquisar aquele revendedor que tem melhores preços e condições comerciais mais vantajosas.
 
O último aumento do preço do botijão de gás ocorreu em setembro do ano passado e variou entre 5% e 7%, quando o produto passou a ser vendido, em média, por R$ 45.

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