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Fotografia ganha nova aparência em exposição

Os observadores das fotos não estarão diante de uma imagem estática, resultado de um simples recorte no tempo e no espaço

 Publicado em  14/03/2019 às 18h39  Campinas  Cultura e lazer


O CIS-Guanabara promove no período de 14 a 31 de março uma exposição fotográfica, no mínimo, inusitada. Os observadores das fotos não estarão diante de uma imagem estática, resultado de um simples recorte no tempo e no espaço. O motivo ali retratado, por meio de lanternas que serão direcionadas pelo espectador sobre a obra, ganha movimento, provoca distorção e produz reflexos. Essa é a experiência proposta pela artista visual e fotógrafa Juliana Engler que assina a mostra fotográfica Recorpo e Reluz. A vernissage ocorre no dia 14 a partir das 19 horas.

Em dimensões que variam de 60 x 90 cm e 40 x 50 cm, os trabalhos apresentados, todos em cores, são resultado de ensaios feitos no Museu da Imagem e do Som de Campinas, na Estação Cultura, no Cemitério da Saudade e em festas populares da cidade. Juliana explica que as imagens de expressões corporais são capturadas tanto em momentos extraídos de manifestações populares como candomblé, jongo, congada e festa junina, quanto em gestos da dança contemporânea. Elas são impressas em adesivos transparentes colados sobre vidros, que são montados em estruturas de madeira de forma e tamanho variados, instalados em cantos, em mesas, no chão. “O suporte desloca o olhar e duplica a imagem”, observa a fotógrafa.

O uso de lanternas como instrumento para o desenvolvimento de um olhar diferenciado sobre a arte é uma maneira encontrada pela artista para que o público seja um agente ativo nessa exposição. “Esse jogo entre a imagem, o suporte-objeto e uma nova fonte de luz recria os movimentos e os corpos. Incide luz sobre luz, reluz. Refaz a dança, numa redança. E dá ao espectador um papel participativo em seu contato com a obra, proporcionando um encantamento pela sombra das imagens e pelo movimento dos corpos na reincidência da luz. Permite que cada um de nós tenha a possibilidade de ver e fazer reaparecer uma coisa diferente”, afirma Juliana.
O projeto que resultou nessa exposição foi contemplado pelo FICC (Fundo de Investimentos Culturais de Campinas), promovido pela Secretaria de Cultura, com o objetivo de fomentar a produção artística local.

No CIS-Guanabara, o evento, com a coordenação da agente cultural Maria Cristina Amoroso Lima Leite de Barros, tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), da Unicamp. O CIS fica à Rua Mário Siqueira, 829, Botafogo, Campinas (estacionamento gratuito no local). A mostra pode ser vista no hall de entrada, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 20h00 e aos sábados e domingos das 9h00 às 17h00
(Amarildo Carnicel)

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