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Estudantes revelam ansiedade e expectativa para a prova do Enem

Faltando uma semana para o “grande dia”, alunos 'correm' para irem bem na prova do Enem

 Publicado em  28/10/2016 às 10h20  Indaiatuba  Educação


Quando Vinícius da Silva, de 19 anos, começou a estudar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Dilma Rousseff era presidente do País, Eduardo Cunha, da Câmara, Dunga, o técnico da seleção e a mesma estava na sexta posição nas eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Muita coisa mudou neste período.

Dilma e Dunga caíram, Cunha está preso e a seleção, agora com Tite, é líder da competição. A uma semana da prova, o jovem morador do Jardim Morada do Sol revela que é só ansiedade pela chegada do exame. "Sinto que estou muito ansioso", conta. "Tenho facilidade em matemática e em redação. Acho que o tema deste ano será relacionado ao social, mas eu me daria bem se fosse algo sobre o meio ambiente", torce.

"Os alunos sempre vão deixar para última hora", revela o professor Filiphe Falchioni, de 39 anos, que atua numa escola preparatório para o exame. "Não é à toa que as pessoas deixam para fazer a declaração de Imposto de Renda no último dia", brinca. Fazer provas anteriores nesta reta final ajuda. "Ao fazer simulados o aluno consegue diagnosticar seus acertos e erros. Hoje são chamados de Simulados Inteligentes, além de testar o seu conhecimento, essas novas ferramentas ajudam a direcionar as aulas, criar planos de estudos entre outras coisas", conta. 

Talles Machado, de 21 anos, não se entrega à ansiedade. "Não tem como você ter todas as respostas. Tem que analisar a prova e fazer conforme estudou. Costumo sair da sala várias vezes para respirar um pouco, ir no banheiro, sem pressa", revela. Talles e Vinícius estão entre os 7.468 mil inscritos para fazer o Enem em Indaiatuba de acordo com o Ministério da Educação.

No último final de semana antes do exame haverá um "aulão" das 9h às 17h30, na Faculdade Max Planck, com entrada livre, mas com necessidade de inscrição no site do Mundo Enem. "A pressão é muito forte, o trabalho já vem sendo feito a meses, agora é hora de relaxar, olhar para esses dois dias com responsabilidade e confiança, não adianta tentar tirar a diferença agora é preciso ter consciência da sua capacidade", diz Falchioni. 

Já a "veterana" em vestibulares, Flávia Renata, de 18 anos, que mora na Vila Suíça, diz que melhorou muito a redação nos últimos meses. "Ano passado a gente teve um aulão sobre a questão da mulher na sociedade e este foi o tema da redação", conta. É o que espera a xará Flávia Eduarda, de 17 anos, do Jardim Brasil. "Me descobri boa em redação mesmo tendo vindo de uma escola pública e com ensino defasado", diz. 

A aposta deste ano é inclusão social, segundo Falchioni. "Acertamos o tema de redação nos últimos três anos. O Enem sempre alinha a sua proposta de redação baseada na "Declaração Universal dos Direitos Humanos" cobrando uma dissertação sobre a solução para determinada situação imposta. Segundo a nossa professora de Redação, Carolina Mesquita, este ano podemos ter algo relacionado à inclusão social", encerra. Aos colegas, além de sorte, Flávia dá outro conselho. "Neste ano vou procurar relaxar um pouco mais, fazer tudo o que sei, pular as que não sei e depois voltar. Acho que vai funcionar."

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