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Emprego na construção cai 2,23% em julho em Campinas

Pesquisa do SindusCon-SP mostra que 462 empregos foram fechados na cidade

 Publicado em  26/09/2016 às 12h32  Estado SP  Cidades


A construção civil de Campinas registrou uma redução de 2,23% no nível de emprego em julho na comparação com junho, com fechamento de 462 postos de trabalho na cidade. O saldo de trabalhadores foi de 20.692 para 20.230. No acumulado do ano, a redução chega a 11,30%, ou seja, - 2.669 vagas.

Na região, a maior queda ficou com Rio Claro (-2,71%), que perdeu 70 vagas. Na contramão, Paulínia (2,75%) e Americana (1,32%) registraram alta de empregos no setor, com acréscimo de 35 e 55 novos postos de trabalho, respectivamente.

Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). 

Para o diretor da Regional do SindusCon-SP em Campinas, Márcio Benvenutti, a queda do nível de emprego ainda é um reflexo da crise,  mas se mostra otimista com os próximos meses, já que algumas cidades já mostraram uma retomada em novas vagas. “Tenho visto os empresários mais esperançosos e isso já reflete no número de algumas cidades da região. Esperemos que em curto prazo estes números voltem a crescer em Campinas e nos outros municípios”, explica.

 

Brasil

A construção civil brasileira registrou queda de -1,13% no nível de emprego em julho na comparação com junho - a 22ª queda consecutiva (desde outubro de 2014). Com o fechamento de 31,1 mil postos de trabalho, o saldo de trabalhadores ficou em 2,73 milhões.

Nos primeiros sete meses do ano houve corte de 170,3 mil vagas. Em 12 meses o saldo negativo chega a 468,8 mil empregos a menos. Desconsiderando efeitos sazonais*, o número de vagas fechadas em julho foi de 43,3 mil (-1,57%).

A queda do nível de emprego na indústria da construção está diretamente associada a uma conjuntura econômica ainda recessiva, analisa o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto. “Embora os empresários do setor estejam menos pessimistas em relação ao futuro desempenho das construtoras, a persistência dos juros altos, o desemprego, o declínio da renda das famílias e as restrições à concessão de financiamentos determinam a atual escassez de novos investimentos no setor”, afirma.

Para Romeu Ferraz, cumpre ao governo sinalizar que prosseguirá buscando reequilibrar as contas públicas sem deixar em segundo plano as medidas prometidas de reativação do setor. “A manutenção do Programa Minha Casa, Minha Vida, o lançamento de 25 novas privatizações, a promessa de retomar 1.600 obras públicas paralisadas e o estudo para elevar o valor dos imóveis financiáveis pelo FGTS constituem uma sinalização positiva”, comenta.

 

Estado de São Paulo

Em julho, houve queda de 0,71% no emprego em relação a junho, com redução de 5,21 mil vagas. O estoque de trabalhadores foi de 736,3 mil em junho para 731,08 mil em julho.

Desconsiderando a sazonalidade**, houve queda de 0,98% (-7,18 mil vagas). No período, o segmento imobiliário e de obras de acabamento responderam pelo pior desempenho (-1,01% e 1%, respectivamente).

 

Veja abaixo os números das principais cidades integrantes da Regional do SindusCon-SP em Campinas:

 

Emprego por cidades

(julho de 2016)*

Cidade

Variação mensal (%)

Variação absoluta do estoque

Americana

1,32

55

Campinas

-2,23

-462

Indaiatuba

- 0,39

- 24

Limeira

- 0,45

- 21

Paulínia

2,75

35

Piracicaba

-0,92

- 60

Rio Claro

-2,71

- 70

Valinhos

-1,09

- 12

     
     
 

 *Os dados da tabela consideram os fatores sazonais


 Sobre o SindusCon-SP

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) é a maior associação de empresas do setor na América Latina. Congrega e representa 650 construtoras associadas e 22,5 mil filiadas em todo o estado. A construção paulista representa 27,5% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 5,3% do Produto Interno Bruto do Brasil.

 

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