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Empreendedores individuais de Indaiatuba investem para se reposicionar no mercado

Cursos do Sebrae/Prefeitura ajudam na capacitação para evitar erros e minimizar número de fechamentos de negócios

 Publicado em  10/09/2021 às 10h38  Indaiatuba  Economia


Eloy de Oliveira
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O desafio da pandemia para quem se mantém no mercado é se reposicionar em razão das necessidades que ele tem. “Esse é o caminho para melhorar vendas, conquistar clientes e ter resultados”, diz o secretário de Governo da Prefeitura e responsável pelo Sebrae em Indaiatuba, Luiz Alberto Cebolinha Pereira.

O Sebrae tem sido um aliado desses empreendedores nessa hora de adaptação, o que tem evitado erros e tem minimizado o número de fechamentos de negócios antes de um período de maturação, que é normal para qualquer empreendimento, segundo a avaliação de consultores do órgão e do secretário.

“O segredo de tudo é a informação. O empreendedor não pode ficar fechado no seu negócio. Precisa conversar com as pessoas, ver o que está acontecendo e corrigir rotas”, diz Cebolinha. Essa é uma das principais dicas dos professores dos cursos que o Sebrae realiza gratuitamente na parceria com a Prefeitura.

Impostos

Mas não é só o empreendedor individual que precisa se adaptar. O governo também tem esse papel, segundo Ângelo Peccini Neto, especialista em Direito Tributário e sócio do Peccini Neto Advocacia, de São Paulo. Um exemplo foi o Projeto de Lei Complementar 108/2021, aprovado no Senado em agosto.

A proposta aumenta o limite de faturamento para o microempreendedor individual, passando dos atuais R$ 81 mil para R$ 130 mil. Peccini afirma que a medida vai reduzir a carga tributária para os empreendedores e que ela deve impactar cerca de 11 milhões de CNPJs, mas ainda precisa passar na Câmara.

"Como está, o ganho mensal não pode ultrapassar R$ 6.750,00. Para investimento em produtos e insumos é ainda menor, R$ 5.400,00, uma vez que o limite para isso é de 80% da receita anual", diz o especialista, para quem os limites impõem uma injustiça, porque o aumento no preço nem sempre significa lucro.

Curso

Para não ficar para trás nessa corrida contra os danos da pandemia, segundo levantamento realizado pela Visa Consulting & Analytics, consultoria da Visa, 40% das MEIs disponibilizaram aos seus clientes o pagamento digital no seu primeiro ano, o que facilita as vendas e agiliza o repasse dos ganhos.

Por meio do programa Empreenda Rápido, o Sebrae/Indaiatuba ajuda o empreendedor a ficar atento a inovações como essa. Um exemplo é o curso semipresencial e gratuito “Gestão - Organize seu Negócio”, com uma turma de 13 a 16 e outra de 27 a 30 de setembro. Aulas de segunda a quinta-feira.

O foco do curso é capacitar os empreendedores em contabilidade, geração de preço, marketing e em como ter um bom relacionamento com seu cliente. São quatro dias de curso com duração de quatro horas, com carga horária completa de 16h presenciais e mais quatro horas de capacitação remota.

Misto de presencial com home office é opção a indústrias médias e grandes em Indaiatuba

O retorno às atividades normais depois de um ano e meio de idas e vindas nas restrições impostas pela pandemia da Covid-19 divide empresários em Indaiatuba sobre qual sistema adotar e as médias e grandes empresas têm optado por um misto do trabalho presencial com o home office neste primeiro momento.

É isto o que defende Vilson Luiz Fabris, proprietário das empresas Amore Joias de fabricação de semijoias e Metal Nobre, Metal Metais e Mettax, estas da área de galvanoplastia, que adotou o sistema misto pelas vantagens que identificou durante a pandemia ao observar os funcionários.

“Acredito que a retomada será de forma parcial, gradual, visto que, ainda não sabemos a real segurança em aglomerarmos tantos funcionários dentro do ambiente de trabalho. A realocação de funcionários exige uma logística gradual, de forma ordenada, para que as atividades dos demais não seja alterada”.

Para o diretor do Ciesp Indaiatuba, Sérgio Wolf, que é proprietário também da WBV Plásticos, a retomada é diferente para as pequenas empresas, pois elas não podem dispor de funcionários em home office devido aos seus processos de produção serem mais econômicos e exigirem acompanhamento de fluxo.

Levantamento da KPMG, rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory, apontou que a retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após a pandemia vai acontecer em quatro estágios distintos conforme o segmento e a sua funcionalidade.

No primeiro estágio, estão os segmentos ligados às telecomunicações, agronegócios, varejo e seguros, todos com perspectiva de crescimento; no segundo estão os segmentos de saúde, bancos, químicos e renováveis; depois os de logística, óleo e gás, açúcar e automotivo. Por último aviação, aeroportos e indústrias.

 

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