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Contato com animais auxilia no combate ao estresse

Na adoção responsável, a família se prepara para receber seu novo integrante

 Publicado em  29/05/2020 às 13h57  Brasil  Cidades


Adriana Brumer Lourencini

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A solidão do isolamento social tem levado muita gente a adotar um animal de estimação para ter companhia e distração nesta fase difícil.

Um levantamento feito em 2009, pela Universidade de Azabu, no Japão, mostra que quando donos de animais olham nos olhos dos seus bichos de estimação, eles recebem picos de ocitocina. Considerado o hormônio da felicidade, é responsável por sensações de prazer e bem-estar.

Porém, animais são vida, e não um brinquedo ou uma distração, conforme aponta a veterinária Érica Lima. “Junto com a alegria da adoção, vêm também gastos e trabalho. Por isso, nunca deve ser abandonado, mesmo após a quarentena”, salienta.

A veterinária orienta também que, ao se pensar na adoção de um animal, as pessoas devem pensar a longo prazo. “Uma vida inclui a companhia e o amor incondicional de um bichinho, mas também o xixi no lugar errado, a adaptação com o novo ambiente, as comorbidades da velhice, entre outros. Uma adoção deve ser muito bem pensada", avalia.

Novo integrante

O abandono é uma das maiores preocupações de veterinários e protetores de animais, especialmente no período do isolamento. Por isso, a adoção de um cão ou gato representa a chegada de um novo integrante para a família, que jamais poderá ser descartado após um período.

A Upar é uma das ONGs que promove a adoção de animais no município. Entretanto, durante o isolamento social, a entidade está procedendo com alguns cuidados. O atendimento é agendado, sendo feito a apenas uma pessoa por dia; e ao comparecer na data marcada para conhecer os animais do abrigo, o(a) interessado (a) deverá preencher uma ficha, caso tenha interesse na adoção. É obrigatório uso de máscara para entrar no abrigo.

Em seguida, os responsáveis pela Upar vão até a residência do adotante para conhecer o local e condições em que o animal irá viver. Os representantes da ONG também darão orientações e sugestões de cuidados, além de falarem sobre as características do animal escolhido. Se estiver tudo certo, a Upar irá conduzir o animal adotado até a casa do adotante.

A ONG Cães para Adoção cuida de animais vítimas de abandono e maus tratos. Eles são mantidos em número máximo de 50, em áreas cobertas e descobertas, que abrigam baias com ração, bebedouro automático e ventilação. A entidade conta ainda com a parceria do curso de Veterinária da UniMAX.

O canil é mantido por um empresário da região que, como um profundo admirador da raça canina e indignado com o abandono e maus tratos a que alguns animais são submetidos, decidiu tentar unir esses animais às suas futuras famílias.

“Ao darem entrada, os animais passam pelo processo de coleta de sangue e urina, bem como castração, vacinação e vermifugação. Os tratamentos necessários são realizados de imediato, e os banhos e passeios são semanais”, explica Ricardo Leone Mantovani, presidente da Cães para Adoção. Ele diz ainda que as visitas são realizadas com agendamento por telefone e podem ser, inclusive, aos finais de semana. “Apenas pedimos que as pessoas utilizem máscara”, complementa.

Interessados em adotar um animalzinho de estimação podem entrar em contato com a Upar na página do Facebook: @uparindaiatuba, ou pelo (19) 99513-2970.

O pessoal da Cães para Adoção também está na rede social: @cpaindaiatuba, e no site: www.caesparaadocao.com.br

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