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Conta de energia fica 22,43% mais cara

Anúncio foi feito pela Aneel e confirmado pela CPFL

 Publicado em  24/10/2014 às 10h57  Indaiatuba  Cidades


A conta de energia elétrica está 22,43% mais cara desde quinta-feira, dia 23. O reajuste foi anunciado esta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e é válido para Indaiatuba e mais 26 municípios atendidos pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Piratininga).
 
O aumento não foi bem visto pela população, já que o último reajuste realizado no ano passado foi de 8,33% para residências e 5,19% para indústrias. 
 
Segundo a assessoria de imprensa da CPFL, o pedido para que houvesse o reajuste se deve ao aumento das despesas da concessionária com a compra e o fornecimento da energia. 
 
Em nota, a concessionária explicou que pelos cálculos a chamada Parcela A, que inclui todos os custos não administráveis pela concessionária tais como os encargos setoriais, compra de energia e gastos com transmissão, terão impacto de 15,50% nas tarifas.  
 
Já as despesas gerenciáveis, que se referem aos serviços prestados pela concessionária, como distribuição de energia, manutenção de rede, cobrança das contas, centrais de atendimento e remuneração dos investimentos, irão impactar as tarifas em 0,31%. 
 
As novas tarifas serão impactadas também por R$ 108,20 milhões em componentes financeiros, referentes a despesas suportadas pela CPFL Piratininga sem a devida cobertura tarifária e que agora serão repassadas à conta de luz dos consumidores. Isso terá um impacto de 3,92% no reajuste tarifário. 
 
Desagrado
Como esperado, o aumento não agradou aos consumidores. Para o frentista Ricardo Saldovani Bueno, de 28 anos, o reajuste veio em um momento ruim. “Muitas pessoas vão discordar de mim, porém eu prefiro que haja um rodízio na energia, como está tendo na água, do que esse aumento. O momento não é bom, estamos próximos do fim do ano, quando surgem inúmeras despesas, por isso não concordo com o reajuste”, diz. 
 
Já para a empresária Cristine Silva, de 48 anos, o impacto do aumento para quem possui comércio vai pesar no bolso. “Eu tenho uma empresa de costura, utilizo bastante energia e gasto um valor alto por mês. Para mim é um grande aumento, que vem em uma hora ruim. Acho ainda mais imprudente anunciar o valor do aumento dias antes e depois já colocar em vigor. Deveriam dar um mês pelo menos para que o consumidor possa se programar”, contesta. 
 
No ano passado o reajuste aprovado pela Aneel foi de 8,33% para as residências e 5,19% para as indústrias. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a agência aprova o teto do reajuste, porém fica a cargo da concessionária repassar ao consumidor. Ou seja, elas podem estipular qualquer aumento abaixo ou igual ao reajuste estipulado pela agência ou não aumentar o valor da conta.
 

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