Publicado em 21/08/2015 às 10h52 Indaiatuba Cidades
A 4ª Companhia da Polícia Militar de Indaiatuba tem um novo comandante. Há cerca de um mês o posto foi assumido pelo capitão Júlio Cesar Tirabassi, de 36 anos, que substitui o também capitão Jesus André Alves, promovido para a coordenação operacional do 47º Batalhão, em Campinas.
Tirabassi tem 18 anos de serviço dentro da PM e está no Batalhão desde a sua criação, atuando como oficial do setor de inteligência e jurídico.
Em entrevista ao Mais Expressão, o novo capitão elogiou o trabalho conjunto entre Guarda Civil e as polícias Civil e Militar e destacou que continuará realizando as reuniões quinzenais com as forças de segurança da cidade, visando auxiliar no planejamento e na disposição de viaturas e efetivo.
O novo capitão também destacou que seu objetivo é aprimorar os procedimentos operacionais padrão da PM. “Existe o modo correto de trabalhar, que muitas vezes é diferente daquele que o policial julga certo”, diz. “Meu foco é aprimorar procedimentos como o modo de fazer a abordagem, como atuar no que chamamos de crise, como roubos em andamento e outras ocorrências”, diz.
Ainda de acordo com o capitão, o efetivo também já realiza há duas semanas um treinamento de defesa pessoal e físico. “As aulas de defesa pessoal estão sendo realizadas em uma academia com professores faixa preta em diversas modalidades e esse aprendizado será em breve passado em palestras para a população”, conta. “A parte física é outra meta, já que estando os homens em boa condição física, conseguem atuar melhor.”
Tirabassi afirma que busca melhorar o trabalho operacional, para que a população tenha confiança no trabalho dos policiais.
Resolução
Uma resolução da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo deve por fim a um impasse com relação ao procedimento adotado pela PM, na hora de registrar os Boletins de Ocorrência (BOs).
Em entrevista ao Mais Expressão, o novo comandante da Companhia de Indaiatuba, o capitão Julio Cesar Tirabassi, explicou que desde meados de 2013 os policiais não ficam mais na “fila” para a realização do BO. “Perdia –se muito tempo na espera para passar os detalhes da ocorrência ao delegado e fazer o boletim, tempo esse que o policial podia estar na rua atuando”, explica. “Então buscamos na legislação e vimos que era possível passar as informações cruciais das ocorrências direto para a autoridade de plantão e retornar para o patrulhamento.”
A atitude, no entanto, acabou causando impasse e em maio deste ano, a Secretaria resolveu criar uma resolução que valida essa ação dos policiais. De acordo com o documento, os policiais militares passam a ter direitos como a preferência para apresentar as ocorrências à Polícia Civil e, em caso de flagrante, deverão ser adotadas politicas práticas para a rápida liberação dos policiais.
Segundo Tirabassi, a resolução veio apenas para oficializar a ação. “Já existe um entendimento entre as forças de segurança da cidade e tudo esta fluindo muito bem. Afinal, é muito mais lucrativo para a população que o policial esteja nas ruas, do que na delegacia”, diz.
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