Publicado em 13/09/2017 às 09h09 Internacional Mundo
O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, anunciou nesta quarta-feira (13) a criação de uma agência europeia de segurança cibernética para prevenir o cibercrime, considerado por ele um verdadeiro perigo para a democracia.
Os ciberataques são, às vezes, "mais perigosos que os fuzis e tanques" para a democracia e a estabilidade dos países, disse Juncker, diante do pleno da Eurocâmara, em seu discurso sobre o estado da União Europeia (UE).
A presidência da UE, que neste semestre é exercida pela Estônia, tem como objetivo tornar a segurança digital e a cibersegurança uma de suas prioridades. O tema será discutido em uma cúpula de líderes da organização no próximo dia 29, em Tallinn.
Para Juncker, a UE "está mal equipada em relação aos ciberataques". Ele lembrou que as empresas europeias sofreram no ano passado milhares de ataques desse tipo.
Se trata de um perigo que "não conhece fronteiras", motivo pelo qual a CE "propõe uma agência europeia de segurança cibernética para lutar melhor" contra esse problema, afirmou.
Em julho, a CE anunciou a intenção de apresentar uma estratégia europeia de cibersegurança.
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