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Com diminuição do número de casos, Secretaria de Saúde de Sumaré decide encerrar atendimentos do ‘Polo da Dengue’

Espaço utilizado pelo Polo desde março volta a ser destinado para consultas do PACS Nova Veneza

 Publicado em  23/05/2015 às 08h00  Sumaré  Saúde


Após quase 2 meses de funcionamento e sendo considerado um sucesso pela Secretaria Municipal da Saúde de Sumaré, o Polo de Atendimento à Dengue de Nova Veneza deixará de funcionar a partir do dia 28 de maio. O motivo, segundo a Secretaria, é a diminuição do número de casos da doença, algo esperado para essa época do ano.

O espaço voltará a ser utilizado pelo PACS (Programa de Agentes Comunitários da Saúde) Nova Veneza, que, desde o início das atividades do Polo de Atendimento à Dengue, em março, estava atendendo provisoriamente no prédio do CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) Nova Veneza.

“A criação do Polo de Atendimento à Dengue foi um fator determinante para que a cidade de Sumaré tivesse, desde o início da epidemia, maior controle da assistência prestada à população, com atendimentos realizados por profissionais especializados no manejo e tratamento da dengue”, disse a secretária de Saúde Fauzia Raiza.

Entretanto, vale lembrar que, considerando o histórico de Sumaré, apesar de os casos da doença diminuírem nesse período, eles não cessam. Dessa forma, a Secretaria Municipal de Saúde pede a toda população que continue na luta contra o mosquito da dengue, eliminando recipientes que possam servir de criadouro e realizando a limpeza de espaços que possam acumular água.

 

BENEFÍCIOS

O Polo de Atendimento à Dengue, criado no final de março, realizou um total de cerca de 12,2 mil atendimentos até o último dia 18 de maio. Os usuários vieram encaminhados de outros PA (Pronto Atendimentos), UBS (Unidades Básicas de Saúde), UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e por demanda espontânea, vindos de todas as regiões do município.

Aos pacientes atendidos no local, foi possível realizar a categorização por classificação de risco (A, B ou C, dependendo da gravidade do caso), permitindo que os pacientes mais graves fossem assistidos de forma mais adequada e intensificada. As orientações realizadas não só no Polo, mas em toda a Rede, permitiram à população um bom resultado durante a época mais grave da epidemia, além de ter sido criado um vínculo do usuário com a rede e os profissionais da área de saúde. Essa centralização do atendimento melhorou ainda mais o tempo resposta do laboratório (exames de plaquetas) e, consequentemente, da assistência prestada.

O “Polo da Dengue” contou diariamente com cerca de 20 profissionais, entre eles, dois clínicos gerais por dia, e um quadro de técnicos de enfermagem viabilizado em um mínimo de 6 profissionais, tendo, em alguns momentos, que ser ampliado para 10 pessoas, divididos em áreas especificas de trabalho, como o fluxo de pacientes, prova do laço, coleta de exames, notificação, sala de hidratação, retorno ao consultório, orientação do usuário.

A sala de hidratação do Pronto Atendimento à Dengue, com 9 cadeiras de conforto, 4 camas, e uma capacidade de atendimento de 20 pessoas simultaneamente, foi utilizadas por pacientes em observação tanto de dengue que necessitava de atenção diferenciada, quanto outras patologias, além de uma segunda sala de espera criada para maior conforto dos usuários que aguardavam atendimento em alguma das estações de atendimento do polo.

“Conseguimos centralizar o atendimento no auge da epidemia em um único local, desafogando as unidades e atenção básica e urgência e emergência, e realizando um atendimento diferenciado com a capacitação e colaboração de toda a rede. Infelizmente, registramos até o momento 4 óbitos em decorrência da doença em nossa cidade, porém, nenhum deles no Serviço Público Municipal, provando mais uma vez o preparo de nosso sistema nesse momento de crise”, comentou a secretária de Saúde Fauzia Raiza.

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