Publicado em 16/05/2016 às 09h00 Indaiatuba Cidades
Indaiatubanos mostram-se adeptos ao sistema de energia fotovoltaica
Foto: Divulgação
Indaiatuba é a segunda entre as cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), atendidas pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL-Piratininga) e CPFL Paulista, em número de moradores que decidiram gerar sua própria energia pelo sistema fotovoltaico. Atualmente, segundo dados das companhias, a cidade possui 15 residências, ficando atrás apenas de Campinas com 52.
Segundo ainda dados das empresas, que juntas atendem à 261 município no interior e no litral do Estado, em 2013 havia apenas um consumidor com placas fotovoltaicas em sua residência. Atualmente este número saltou para 104 clientes que geram sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis.
Em entrevista ao Mais Expressão, o diretor comercial da Indaiatuba Solar, Alex Alonso, de 36 anos, salienta que hoje acidade possui um mercado bastante aquecido. “Atualmente Indaiatuba oferece um cenário bastante positivo, principalmente por conta de seus condomínios”, diz. “Com os constantes reajustes na conta de luz, o consumidor percebeu que vale a pena investir na energia Fotovoltaica e ter o valor da conta de energia amortizado em 40 anos (tempo de durabilidade do sistema fotovoltaico).”
Segundo as companhias, todas as casas que utilizam o sistema estão aptos a fornecer o excedente de energia para a rede de distribuição.
A micro e mini geração distribuída foi regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em abril de 2012 para vigência, a partir de dezembro de 2012, por meio da Resolução Normativa nº 482/2012, e, desde agosto de 2013, o excedente da energia gerada pela instalação pode ser disponibilizada no Sistema Interligado Nacional (SIN), ou seja, além de gerarem energia para suas próprias casas ou estabelecimentos comerciais, estes clientes passam a ser fornecedores de energia para o sistema e podem até descontos na conta de energia no final do mês.
De acordo com a Resolução Normativa nº 482/2012, os micro geradores são aqueles com potência instalada menor ou igual a 100 quilowatts (kW), e os mini geradores, aqueles cujas centrais geradoras possuem de 101 kW a 1 megawatt (MW). As fontes de geração precisam ser renováveis ou com elevada eficiência energética, isto é, com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada.
O Grupo CPFL Energia possui medidores regulamentados de acordo com as regras da referida resolução da Aneel e os aparelhos estão à disposição dos consumidores que fizerem a instalação desses sistemas de geração. As distribuidoras do Grupo também exigem a instalação de um inversor de frequência (aparelho que torna a energia gerada no painel fotovoltaico compatível com a rede elétrica e adiciona mais segurança ao sistema).
Para realizar o pedido de ligação de micro ou mini geração distribuída, o cliente deve acessar o site da CPFL (www.cpfl.com.br). Os projetos serão analisados e validados pela distribuidora.
Número de casas que utilizam a energia fotovoltaica na RMC
Cidade |
Número de ligações |
Distribuidora |
Tipo de geração |
Águas de São Pedro |
1 |
CPFL Paulista |
|
Americana |
3 |
CPFL Paulista |
Energia solar |
Amparo |
1 |
CPFL Paulista |
|
Campinas |
52 |
CPFL Paulista |
|
Indaiatuba |
15 |
CPFL Piratininga |
|
Itatiba |
4 |
CPFL Paulista |
Energia eólica e solar |
Nova Odessa |
1 |
CPFL Paulista |
|
Paulínia |
4 |
CPFL Paulista |
Energia solar |
Piracicaba |
10 |
CPFL Paulista |
|
Sumaré |
2 |
CPFL Paulista |
|
Valinhos |
6 |
CPFL Paulista |
|
Vinhedo |
5 |
CPFL Piratininga |
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