Publicado em 09/01/2018 às 11h30 São Paulo Capital Saúde
A prefeitura de Mairiporã, cidade localizada ao norte da Grande São Paulo, recebeu hoje (9) uma equipe de infectologistas enviada pela Secretaria Estadual da Saúde com o objetivo de ajudar no controle do surto da febre amarela silvestre transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Além de atingir algumas regiões de mata paulista, as transmissões também vêm ocorrendo nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Mariporã é cercada por densa vegetação que se estende na Serra da Cantareira e os municípios próximos são caracterizados pela presença de chácaras de lazer e condomínios de casa de campo.
Segundo a assessoria de imprensa de Mairiporã, há 25 casos suspeitos de febre amarela na cidade sob análise do Instituto Adolfo Lutz. As três mortes provocadas pela doença na região metropolitana de São Paulo desde o final do ano passado referentes as pessoas que passaram pelo município.
Um dos casos diz respeito ao homem de 69 anos, morador de Guarulhos que morreu no último 25 de dezembro, após ter manifestado os sintomas de febre amarela, quando visitava a chácara da família, em Nazaré Paulista, proxima a Mairiporã.
Diante do quadro epidemiológico foi montado um esquema especial de imunização com atendimento por 24 horas em dois postos de vacinação, um no centro da cidade e outro, em Terra Preta, bairro localizado a 8 quilômetros do centro de Mairiporã, às margens da Rodovia Fernão Dias.
De janeiro de 2017 até ontem (8), a Secretaria Estadual de Saúde contabilizou 29 casos autóctones dos quais 13 evoluíram para óbito.
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