Chuva volta a causar estragos na cidade

Dois campos de futebol na cidade foram danificados

Publicado em 29/08/2014 às 11h36 Indaiatuba Cidades

A chuva que caiu sobre Indaiatuba na noite de terça-feira, dia 26, causou estragos em alguns pontos da cidade. Em poucos minutos o temporal, com muito vento e granizo, derrubou árvores, destelhou casa, e acabou com a estrutura de dois campos de futebol. Algumas pessoas tiveram acabaram se ferindo.

Na estação meteorológica da Prefeitura, o índice pluviométrico da chuva foi de 16,3 milímetros, com ventos de 30 quilômetros por hora. Porém, em alguns pontos da cidade, a força do vento parece ter sido maior que o registrado.

A Defesa Civil, com ajuda da Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente, fez a remoção de árvores e galhos pelo Município. Pelo menos três arvores de porte grande caíram em pontos distintos da cidade, situadas no Jardim Oliveira Camargo, Vila Todos os Santos e Jardim América. Outras solicitações feitas à Defesa Civil foi para retirada de galhos de árvores.

O órgão também atendeu a um chamado no bairro Caminho da Luz, onde uma casa ficou destelhada. Apesar do susto, segundo a Defesa Civil, não houve feridos.

O vento forte também causou danos no estádio do XV de Novembro, no Centro. A cobertura da arquibancada foi totalmente destruída, ficando na estrutura apenas pequenos pedações de telha. A estrutura metálica que sustenta a cobertura também ficou remoída. Apesar do susto, também não houve feridos.

O estrago maior causado pela chuva ocorreu no Instituto Deco 20, nos quatro campos de futebol society. O vento derrubou o alambrado no arredor e que separa os campos, além da rede que fica acima dos gramados, para evitar que a bola saia do recinto.

O vento no local foi tão forte, que uma torre de mais de seis metros, que sustentava parte dos refletores, acabou rachando e caiu dento do campo. Por sorte, os usuários já tinham saída de campo devido à chuva de granizo.

Assustador

Porém, na área de alimentação, o vento acabou destruindo tudo e deixou feridos. No local haviam 50 pessoas e um dos feridos foi o almoxarife Henrique Francisco dos Santos Granado, de 23 anos. “O vento me derrubou e acabei batendo com a cabeça. Eu estava encostado, mas quando a parede acabou, todos foram jogados para o chão”, conta. “Como havia acabado a energia, só consegui encontrar meu óculos no dia seguinte, a uns 20 metros de onde eu tinha caído. A sensação que tive é de que iria morrer, com tudo caindo em cima de nós. Foi um desespero.”

Quem também estava no local no momento da chuva foi o diagramador Márcio Correa de Melo, de 52 anos. Ele também presenciou as cenas de desespero. “O vento foi tão forte que jogou para cima as cadeiras, mesas, garrafas. As motos que estavam no estacionamento também foram derrubadas”, conta. “Normalmente já tenho medo de temporal, mas fiquei impressionado com a força do vento. A sorte é que os eucaliptos que têm ao lado seguraram um pouco, se não acho que seria bem pior.”

Segundo Granado, além dele, outras pessoas acabaram se machucando. “Um senhor que estava atrás de mim também caiu e bateu a cabeça. Quando fui ao hospital, para ver meu ferimento, encontrei um rapaz que havia quebrado a clavícula”, conta. Segundo informações de pessoas que também estavam no local, uma quarta pessoa havia quebrado o braço.”

Segundo a Prefeitura, tanto no XV quanto no Deco 20 há a possibilidade de ter passado um “tubo” de vento com maior velocidade, por isso os estragos.

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