O levantamento Departamento de Vigilância aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa
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Da Redação
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A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta sexta-feira (27) o registro 703 casos confirmados de dengue, entre 1º de janeiro e 20 de março deste ano. A incidência é de 58 casos a cada 100 mil habitantes.
As regiões com maior número de casos são o norte e o noroeste campineiros, com 182 confirmações cada. Na região sudoeste foram registrados 143 casos de dengue. Na leste, 105, e na sul, 80, enquanto 11 registros não tiveram a localização identificada.
De acordo com o Executivo de Campinas, a luta contra a dengue exige uma contrapartida de toda a sociedade, e a Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença. Porém, cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. O levantamento Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.
A assessoria do município ressalta que o trabalho contra a dengue realizado pela Prefeitura é ininterrupto. Entre 1º de janeiro e 14 de março deste ano, foram coletadas 7.065 toneladas de resíduos despejados irregularmente na cidade, 911 toneladas de resíduos foram recolhidas na Operação Cata-Treco e 6.515 toneladas de resíduos foram recebidas nos ecopontos. De 1º de janeiro a 13 de março de 2020, 114.238 imóveis foram visitados pelas equipes de saúde para controle de criadouros. No mesmo período, 33.874 imóveis localizados em áreas de transmissões foram nebulizados.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d'água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.
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