Publicado em 23/08/2019 às 11h16 Brasil Esportes
Andreza Gonçalves e William Douglas*
Uma das modalidades que estreiam no programa dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, que começam nesta sexta-feira (23), é o parataekwondo. Os oito atletas da seleção brasileira fizeram intensa preparação e esperam conquistar, além de medalhas, maior divulgação do esporte.
Essa é a expectativa de Nathan Torquato, revelação da equipe: "O Parapan tem uma importância muito grande, pois é uma competição que não envolve apenas o taekwondo, mas todos os esportes. Os jogos têm visibilidade muito grande tanto para o comitê quanto para toda a seleção".
O técnico da seleção brasileira, Alan Nascimento, afirma que essa visibilidade nos jogos vai atrair novos atletas e elevar o nível técnico da modalidade: "Temos certeza de que terá maior procura de atletas pelo parataekwondo, ou migração de outra modalidade para esta. Acreditamos que depois do Parapan teremos grande retorno”.
Os atletas têm pela frente os melhores do mundo, o que é um grande desafio, mesmo quando se considera que a equipe brasileira está entre as três melhores da América.
Competem no parataekwondo atletas com amputações nos membros superiores. Eles são divididos por peso e classes funcionais (K-41, K-42, K43). Cada disputa é dividida em três rounds de dois minutos, com a possibilidade de um round extra, chamado de golden score.
Na luta são válidos apenas chutes no tronco, que recebem pontuações diferentes, dependendo se forem diretos, rodados ou giratórios. Socos têm pontuação nula. Golpes na cabeça são proibidos e geram punição, diferentemente do que acontece no taekwondo convencional.
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