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Avanços merecidos

Avanços merecidos

 Publicado em  12/03/2015 às 05h00  Brasil  Variedades


As mulheres desfrutam de uma posição na sociedade mais privilegiada do que em décadas passadas. Ocupam o merecido espaço, desempenhando tarefas e conquistando cargos que antes eram destinados apenas à ala masculina. Apesar disso, não deixam de atuar como mães ou declinam das rotinas do lar. A revolução feminina começou a evidenciar-se, principalmente, na década de 1960, com a explosão dos movimentos feministas na Europa e Estados Unidos. A mulher passou a conquistar mais espaço no mercado de trabalho, ganhando cada vez mais independência e respeito.

Apesar de todos os avanços dos últimos 50 anos, ainda existe uma herança patriarcal difícil de ser extinta. No Brasil, a mulher continua a ganhar, em média, menos que os homens, mesmo desempenhando cargos semelhantes. Outro dado preocupante: elas ainda somam os maiores percentuais de desocupados, chegando a 7,7% contra 5,6% dos homens.

Mas há sinais animadores de que a situação feminina pode, efetivamente, melhorar nos próximos anos. Um deles vem do resultado do balanço do CIEE que indica que as mulheres são maioria entre os estagiários (63%) e aprendizes (52%). Esses programas, de cunho social, voltados para a capacitação e formação profissional, facilitam a inserção dos jovens no mercado de trabalho pela vivência prática que adquirem nas empresas e órgãos públicos. Com o enriquecimento do currículo e as vantagens na aplicação das teorias acadêmicas na prática laboral, essas meninas saem na frente na corrida por um futuro promissor, com perspectivas da diminuição das perversas desigualdades entre os gêneros.

Embora o papel da mulher seja cada vez mais relevante, é necessário combater o legado intrínseco na sociedade, melhorando o acesso das mulheres ao mercado de trabalho e promovendo a igualdade nos salários e cargos. Só assim teremos uma nação verdadeiramente democrática.

 

* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.As mulheres desfrutam de uma posição na sociedade mais privilegiada do que em décadas passadas. Ocupam o merecido espaço, desempenhando tarefas e conquistando cargos que antes eram destinados apenas à ala masculina. Apesar disso, não deixam de atuar como mães ou declinam das rotinas do lar. A revolução feminina começou a evidenciar-se, principalmente, na década de 1960, com a explosão dos movimentos feministas na Europa e Estados Unidos. A mulher passou a conquistar mais espaço no mercado de trabalho, ganhando cada vez mais independência e respeito.

Apesar de todos os avanços dos últimos 50 anos, ainda existe uma herança patriarcal difícil de ser extinta. No Brasil, a mulher continua a ganhar, em média, menos que os homens, mesmo desempenhando cargos semelhantes. Outro dado preocupante: elas ainda somam os maiores percentuais de desocupados, chegando a 7,7% contra 5,6% dos homens.

Mas há sinais animadores de que a situação feminina pode, efetivamente, melhorar nos próximos anos. Um deles vem do resultado do balanço do CIEE que indica que as mulheres são maioria entre os estagiários (63%) e aprendizes (52%). Esses programas, de cunho social, voltados para a capacitação e formação profissional, facilitam a inserção dos jovens no mercado de trabalho pela vivência prática que adquirem nas empresas e órgãos públicos. Com o enriquecimento do currículo e as vantagens na aplicação das teorias acadêmicas na prática laboral, essas meninas saem na frente na corrida por um futuro promissor, com perspectivas da diminuição das perversas desigualdades entre os gêneros.

Embora o papel da mulher seja cada vez mais relevante, é necessário combater o legado intrínseco na sociedade, melhorando o acesso das mulheres ao mercado de trabalho e promovendo a igualdade nos salários e cargos. Só assim teremos uma nação verdadeiramente democrática.

 

* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

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