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Almanaque Café realiza espetáculo multimídia com músicos brasileiros e franceses

“Livre Digital: Fronteiras Musicais Tecnologias que desafi(n)am os sentidos” será apresentado em todos os espaços do bar

 Publicado em  27/08/2014 às 03h00  Campinas  Cultura e lazer


Imagine um concerto multimídia com intervenções em todo o espaço, mesas “transformadas” em instrumentos musicais e computadores que dialogam com sax, flauta, teclado e percussão. A parafernália sonora é o fio condutor do espetáculo “Livre Digital: Fronteiras Musicais Tecnologias que desafi(n)am os sentidos”, que será realizado no bar/restaurante Almanaque Café no dia 28 de agosto, às 21h.

 “Livre Digital” tem curadoria e direção musical de Jônatas Manzolli  e Stéphan Schaub, ambos da Unicamp, e encerra o1o Colóquio Franco-brasileiro de Análise e Criação Musicais com Suporte Computacional, realizado na Unicamp pelo Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS), em parceria com a Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (FEEC), Instituto de Artes da Unicamp (IA) e Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural(Ciddic).

No elenco, músicos franceses e brasileiros com os ouvidos afinados (e antenados) à produção contemporânea, como Gérard Assayag, Moreno Andreatta, Rogério Costa, Manuel Falleiros, José Eduardo Fornari e o GRUPU (com “u” mesmo) de Percussão da Unicamp.

Para explorar toda a capacidade inventiva que o som provoca, “Livre digital” terá uma abordagem multimídia com improvisações  semelhante a uma jazz session. “Vamos deslocar o foco do palco para todo o espaço com projeção de vídeo, sistema de caixas de som e computadores tocando. Tudo para ampliar o sentido do som”, adianta o curador Jônatas Manzolli, frisando não ser um espetáculo de “obras fechadas”. São estruturas musicais, linguagens e paradigmas computacionais aplicados à música.

Para Caco Piccoli, o espetáculo “Livre Digital” vem ao encontro da proposta do bar, pautada no conceito dos antigos almanaques ¬ publicações que traziam em um único espaço, o entretenimento, a cultura, a diversidade de informações e divertimento.

Em “Livre Digital”, cabe ao espectador um mergulho nas múltiplas possibilidades sonoras, abrir seus ouvidos e deixar-se surpreender.

 

Os músicos

Jônatas Manzolli é professor titular da Unicamp na área de Composição, pesquisador do CNPq e coordenador do NICS. Sua produção bibliográfica foca o estudo de sistemas interativos para composição em tempo real com aporte de modelos cognitivos e matemáticos com cerca de 200 contribuições em periódicos, capítulos de livros e anais de eventos. Em 2009, recebeu o prêmio “Zeferino Vaz” concedido pela Unicamp por excelência na pesquisa em Artes.Suas composições, apresentadas no Brasil e no exterior, versam sobre a interação entre Arte e Ciência e focam obras eletroacústicas, multimodais e orquestrais.

 

Stéphan Schaub atualmente pesquisa no seu Pós-Doutorado no NICS a análise automática de sistemas interativos aplicados à improvisação. Sua pesquisa de doutorado, na Universidade de Paris IV – Sorbonne, analisou sistemas formais de composição musical e análise em obras selecionadas de M. Babbitt e I. Xenakis.

 

Gérard Assayag  é chefe da equipe RepMus e do Laboratório Multidisciplinar “Sciences and technologies for music and sound” (STMS) do IRCAM. É uma das referências na comunidade de composição auxiliada por computador nos últimos 20 anos. Seu trabalho centra-se no estudo de sistemas de composição e tecnologias interativas para música. Assayag tem um histórico significativo na área da computação musical e composição auxiliada por computador, documentado por um grande número de publicações em importantes revistas científicas, e por uma série de contribuições para livros especializados em linguagens de programação e paradigmas computacionais aplicados à composição musical, improvisação ou análise.

 

Moreno Andreatta  é teórico musical e matemático especializado em Teoria Matemática da Música. Doutor em musicologia computacional com uma tese sobre os métodos algébricos em música e musicologia do século XX e pesquisador do CNRS na área de relações entre matemática e música. Foi coorganizador (com Carlos Agon) da primeira década de seminários MaMuX do IRCAM (Matemática/Música e relações com outras disciplinas). É membro fundador do Journal of Mathematics and Music, a revista oficial da Sociedade de Matemática e Computação em Música (SMCM), onde atualmente é o vice-presidente. É igualmente co-diretor dos duas outras publicações: “Musique/Sciences” (IRCAM/Delatour France) e “Computational Music Science” (Springer). 

 

Rogério Costa (ECA/USP), professor livre docente, compositor, saxofonista e pesquisador, realizou sua graduação e mestrado no Departamento de Música da ECA-USP e o doutorado no Departamento de Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Foi, durante quatro anos, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Música da ECA/USP. Possui vasta produção artística bibliográfica sobre improvisação publicada em revistas, anais de congresso e livros. Atualmente coordena na USP um projeto de pesquisa sobre a improvisação e suas conexões com outras áreas de estudo. É integrante do trio de livre improvisação Musicaficta e também da Orquestra Errante constituída por alunos da graduação e da pós-graduação da USP.

 

José Eduardo Fornari (NICS/Unicamp) é formado em Engenharia Elétrica, modalidade eletrônica, pela FEEC (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Também é graduado em Música Popular, modalidade piano, pelo Departamento de Música do Instituto de Artes (IA) da UNICAMP, da turma de 1991. Possui mestrado (Transformações Sonoras através de Operadores Espectrais, em 1994) e doutorado (Síntese Evolutiva de Segmentos Sonoros, em 2003), ambas no Departamento de Semicondutores, Instrumentação e Fotônica (DSIF) da FEEC / Unicamp. Pesquisador visitante no Center for Computer Research in Music and Acoustics (CCRMA) da Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA) (1996-1998). Desde 2008 é pesquisador do NICS/ Unicamp.

 

Manuel Falleiros (Ciddic/Unicamp), compositor, improvisador, saxofonista. Doutor em Processos Criativos pela ECA/USP.Bacharel e Mestre em Música pela Unicamp.  Desenvolve pesquisa em Livre Improvisação, e outras formas de música improvisada. É pesquisador dos grupos "Música Experimental: práticas contemporâneas",  "CogNICS"e "CyberSOM". Participou de concertos com improvisadores da Tailândia, Espanha e Reino Unido, e em vários festivais. Ganhou prêmio de Composição Clássica da Funarte, com sua obra "O Uiraçu". Atualmente é supervisor da Escola Livre de Música da Unicamp/Ciddic, e desenvolve projeto de pedagogia musical baseado na improvisação.

 

Grupo de Percussão da Unicamp (GRUPU) é formado por alunos do curso de percussão do Departamento de Música da UNICAMP, sob a direção do Prof. Fernando Hashimoto. Criado em 1998, o GRUPU têm realizado anualmente temporadas de concertos no Brasil e no exterior, tendo realizado duas turnês na Europa e uma nos Estados Unidos. O histórico de atuação do GRUPU inclui performances em programas de rádio e televisão, colaborações com diversos artistas internacionais como Miquel Bernat, Anders Astrand e Thierry de Mei entre outros. Caracterizado por incluir em seus concertos obras inéditas de compositores brasileiros bem como pelo comissionamento de novas obras, o GRUPU gravou, em 2005, seu primeiro CD - Configurações para Percussão Contemporânea.

 

 

Serviço

Show: "Livre Digital: Fronteiras Musicais Tecnologias que desafi(n)am os sentidos"

Onde: Almanaque Café (Avenida Albino José Barbosa de Oliveira, 1240, Barão Geraldo – Campinas). Telefone (19) 32490014

Quando: 28 de agosto (quinta-feira)

Horário: 21h

Entrada gratuita

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