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Acusados de homicídios serão trazidos à cidade para depoimento

Dupla está presa desde 30 de abril

 Publicado em  03/07/2015 às 10h46  atualizado em 03/07/2015 às 10h46 - Indaiatuba  Polícia


O ajudante Douglas Willian da Cruz, de 19 anos, e o desempregado Carlos Fontes Júnior, o Juninho, de 19 anos, devem ser trazidos para Indaiatuba na próxima quarta-feira, dia 8, segundo o delegado assistente Danilo Amâncio Leme. Cruz é apontado como o autor do assassinato no salão de cabelereiro “Corta pra Mim”, no dia 2 de abril. Já Juninho é acusado de espancar até a morte um jovem na saída de um baile funk, no dia 16 de fevereiro.

A dupla foi presa junta e ‘por acaso’ durante uma ocorrência de tráfico de drogas no Jardim São Jorge, em Campinas, no dia 30 de abril. “A Polícia Militar do município recebeu a denúncia de que em uma casa do bairro havia indivíduos embalando droga. Eles foram até o local e, quando fizeram as averiguações, descobriram que ambos eram foragidos da Justiça por tentativa de homicídio”, relata o delegado.                                              

De acordo com Danilo, a dupla vem de Hortolândia, onde estavam presos, para prestar depoimentos. “No caso do assassinato ao salão de cabeleireiro, como tiveram testemunhas, o acusado será apresentado para que seja feito também um reconhecimento. Porém, para mim, não há dúvidas de que foi mesmo ele (Cruz) que cometeu o assassinato”, declara o delegado.

Já no caso da agressão na saída do baile funk, que culminou na morte da vítima, o delegado diz que o caso é mais complexo. “Acredito que dificilmente ele vá confessar, além disso, tiveram outras pessoas envolvidas na briga e não temos imagens do local, o que dificulta ainda mais a investigação”, explica. “A versão dele é essencial para entender o que aconteceu naquela noite, já que segundo depoimentos o acusado foi agredido dentro da boate primeiro. Queremos ter a confirmação dessa briga no interior da casa noturna, para entender como começou e terminou a confusão lá fora.”

Além dessa acusação de homicídio, Juninho ainda possui um mandado de prisão preventiva por um roubo praticado há anos atrás e a situação de tráfico em que estava quando foi preso.

 

Os assassinatos

O assassinato no cabeleireiro ocorreu no dia 2 de abril, no Jardim Colonial. Testemunhas contaram que duas pessoas chegaram em uma moto e estacionaram em frente ao salão. O garupa (Cruz) desceu do veículo, entrou no comércio e efetuou os disparos contra o comerciante Matheus Alves Pereira Brito, de 19 anos. O jovem foi alvejado com quatro tiros, foi socorrido ao Haoc onde ficou internado na UTI por 45 dias, vindo a falecer menos de 24 horas após Cruz ser preso em Campinas. 

De acordo com um membro da família da vítima, o comerciante e o acusado se conheciam há algum tempo e eram antigos desafetos.

Já a briga na saída da casa noturna ocorreu no dia 16 de fevereiro e terminou na morte do auxiliar de armador Michael Roberto da Silva Batistela, de 18 anos.

Segundo a mãe do jovem, a operadora de máquinas Ladyjane Francinete Mendonça Rodrigues da Silva, o filho estava na casa noturna com o primo e dois amigos, quando se envolveu na confusão. “O primo dele me contou que um deles trombou com um homem e que os grupos se estranharam. Logo depois de dispersaram, mas para evitar confusão ele, o primo e os amigos optaram por irem embora mais cedo. Ao chegarem fora da festa foram surpreendidos por várias pessoas, algumas de moto, e a briga começou”, conta ela.

 

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