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Abraz realiza atividades no Dia Mundial do Alzheimer

As atividades serão realizadas na Fiec II, com entrada gratuita.

 Publicado em  19/09/2014 às 10h52  atualizado em 19/09/2014 às 10h53 - Indaiatuba  Saúde


A Associação Brasileira de Alzheimer de Indaiatuba (Abraz) realiza neste fim de semana um evento em comemoração ao Dia Mundial da Doença de Alzheimer. As atividades serão realizadas na Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec 2), com entrada gratuita.

Com início hoje, dia 19, a Abraz realiza o 5º Simpósio de atualização em diagnóstico e tratamentos para a doença de Alzheimer. A palestra será direcionada para os médicos da rede pública e privada de Indaiatuba, com o objetivo de difundir o conhecimento sobre atendimento a pacientes com demência. O evento terá a participação de médicos convidados, porém médicos da cidade que tiverem interesse em saber mais sobre o assunto poderá fazer a sua inscrição no dia do evento.

No mesmo dia, a Abraz realiza um Jantar em comemoração aos 10 anos da associação. “Este jantar será direcionado a autoridades, patrocinadores e voluntários que ajudaram a associação nestes 10 anos de funcionamento”, disse a presidente cientifica da Abraz, a geriatra Celene Pinheiro Queiroz Oliveira.

Dando continuidade ao evento, amanhã, dia 20, das 8h30 às 13 horas, a Abraz realiza diversas atividades direcionadas ao cuidadores dos pacientes de Alzheimer. “Diferente de outros anos, neste ano teremos uma palestra com equipes de professores e alunos da faculdade de enfermagem da Fiec e duas atividades interativas”, explica Celene.

Segundo a geriatra, é muito importante cuidar do cuidador, pois é ele quem irá se dedicar ao paciente com demência. “Nesse dia temos como objetivo ajudar e orientar os cuidadores para que essas pessoas tenham um dia a dia menos difícil”, diz.

Para participar das palestras e atividades interativas que serão realizadas amanhã, dia 20, os interessados devem se dirigir a Fiec a partir das 8h30 e fazer a inscrição. Todas as atividades são gratuitas. “Esperamos alcançar o maior número de pessoas para que elas entendam melhor o que é a doença de Alzheimer e orientar qual a melhor forma de cuidar do paciente”, ressalta Celene. 

 

Alzheimer

O Alzheimer é uma doença degenerativa que afeta, primeiro, a memória recente do idoso. Conforme a doença avança, o paciente perde outras habilidades cerebrais, chamado cognição. “O idoso com Alzheimer perde a memória, depois compromete a linguagem. Ele também começa a perder a orientação de espaço, além de outras habilidades que para nós seria simples”, explica a geriatra.

De acordo com Celene, a doença de Alzheimer não é normal do envelhecimento. “O fato da pessoa ser idosa, não quer dizer que ela vai adquirir a doença. Ela pode chegar a 100 anos sem qualquer complicação”, explica.

Ainda de acordo com a geriatra é muito importante o diagnóstico precoce, pois quanto mais cedo descobrir a doença, melhor para o paciente, pois o tratamento será mais eficaz. “O Alzheimer não tem cura, porém existe um grande progresso da ciência”, disse. “Existem medicamentos que desaceleram a doença”. 

O tratamento para a doença abrange medicações e terapias de reabilitação cognitiva. A terapia é feita por um terapeuta ocupacional especializado e desenvolve atividades que não deixam o paciente perder tão rápido as habilidades. Entretanto, esse tipo de alternativa que é tão importante para o tratamento não está disponível em grande parte dos convênios médicos e nem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre a Abraz

A Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) é uma organização não governamental constituída por familiares de pessoas com doença de Alzheimer e por profissionais da área.

A associação visa fornecer informações sobre a doença tais como, diagnóstico, tratamentos, orientações sobre cuidados com o paciente. “O papel da Abraz é amparar os familiares de pacientes com Alzheimer, pois quando a doença é diagnosticada a pessoa se sente sozinha”, conta a a geriatra Celene Pinheiro Queiroz Oliveira.

Com a doença diagnosticada a família tem que abdicar da vida para cuidar do paciente. “A família inteira fica abalada quando se tem algum familiar com Alzheimer, pois mexe com várias questões como emocional, financeiro, jurídico. Além disso, a pessoa que irá cuidar do paciente tem que parar de trabalhar, deixar de passear. O cuidador terá que se dedicar 24 horas por dia ao paciente”, explica. 

 

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