16 Dias de Ativismo traz a violência contra a mulher deficiente

 A roda de conversa realizada pela coordenadora estadual da ONG Essas Mulheres, Valdireny Mira, nesta quarta-feira (6), na Câmara, trouxe um olhar sobre a perspectiva da violência contra a mulher deficiente. A ideia foi debatida durante o evento 16 Dias de Ativismo, que se estende até dia 12, com a presença do Poder Público e sociedade, além do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDC), idealizador do evento.

         "O evento de conscientização, como os 16 Dias de Ativismo, é sempre muito importante. Além de chamar atenção para a situação, é possível pensar em políticas públicas", defendeu a secretária de Desenvolvimento Social, Dulce Maria de Paula Souza. Já a vereadora Dalva Berto, líder do governo, responsável pela presença da ONG na ação, reforçou a necessidade do recorte envolvendo mulher e deficiência no evento.

"É preciso fazer esta inclusão nesta luta, que é da sociedade como um todo", acredita a vereadora. Segundo Valdireny, aproveitar o evento para ampliar o debate envolvendo a mulher deficiente também é um ato de inclusão. Segundo apontamento da ONG, que é de Paulínia, a violência ocorre principalmente pela própria família e pelo cuidador, já que alguns tipos de deficiência necessitam de auxílio.

         Para Maria Terezita Amaral, a dona Terezita, ligada ao CMDC, os 16 Dias de Ativismo é uma luta feminina que se estende até os direitos humanos, comemorado no dia 10 (Dia Internacional dos Direitos Humanos).

História - Em 1991, 23 mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (Center for Women`s Global Leadership – CWGL), lançaram a campanha dos '16 Dias de Ativismo'. Desse modo, a campanha vincula a denúncia e a luta pela não violência contra as mulheres à defesa dos direitos humanos. Hoje, cerca de 130 países desenvolvem esta campanha.

Programação de encerramento;

- 12/12

19 horas – Palestra com Maria Terezita Amaral, a dona Terezita – Mulheres em Situação de Rua

Local – Câmara